Nesse dia 09 de junho - Dia Nacional da Imunização, o Secretário de Saúde, Augusto Cesar, ressaltou a importância da data, em entrevista: “A invenção das vacinas significou uma revolução na saúde pública, ao proteger a população de uma série de doenças, graças ao esforço de cientistas que dedicaram suas vidas a conduzir ações de imunização. Cenário que vivemos atualmente, onde creditamos nossas expectativas na Ciência, para o controle dessa pandemia, causada pelo novo Coronavirus”.

Estima-se que cerca de 3 milhões de vidas sejam salvas anualmente por conta da imunização, de acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS.

No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde), por meio do PNI (Programa Nacional de Imunizações), garante o acesso gratuito a 19 vacinas, que protegem contra mais de 40 doenças. Foi com essa estratégia de saúde pública, que doenças infecciosas como a poliomielite e a varíola foram erradicadas do todo território nacional. Além destas, meningite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, hepatites virais, gripe, pneumonia, tuberculose e febre amarela são outros exemplos de doenças que têm prevenção por meio da vacinação.

Vacinas são eficazes e seguras. Por causa delas, enfermidades que antes assolavam a população hoje estão controladas, a ponto de as gerações mais novas não lembrarem o impacto que tinham ou até mesmo desconhecerem diversas dessas doenças.

A Vacinação em todas as faixas etárias

É comum associarmos a vacinação a bebês e crianças. Porém, é preciso lembrar que existe recomendação de vacinação para todas as fases da vida, como na adolescência, na vida adulta e na terceira idade. Além disso, existem recomendações específicas para alguns grupos como gestantes, indígenas e pessoas portadoras de quadros clínicos especiais.

Por isso é importante manter o calendário vacinal sempre atualizado, em cada fase da vida, para garantir os máximos benefícios individuais e coletivos da vacinação.

Além de saber quais vacinas tomar, é fundamental se atentar para a quantidade de doses de cada uma. Muitas pessoas acreditam, de maneira equivocada, que não precisam mais se vacinar na vida adulta.

Os infectologistas chamam a atenção para esse tipo de engano, que é muito comum, e orientam que somente com o esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, se consegue proteção máxima.

Obrigatoriedade

Não somente garantir proteção própria e pessoal, a vacinação é uma ação coletiva e de cidadania, não só como direito, mas também um dever, previsto em Lei.

Para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus, medidas foram adotadas, como isolamento, quarentena e determinação de realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e outras medidas profiláticas.

Cuidado coletivo - curiosidades

A imunização de uma comunidade é capaz de impactar toda a sociedade. No país, entre 1940 e 1998, a expectativa de vida aumentou 30 anos como resultado, principalmente, da redução de óbitos por infecções preveníveis por vacinas.

A vacina protege não somente o indivíduo mas a população como um todo. Isto ocorre porque este efeito, chamado de “proteção de rebanho”, beneficia indivíduos que não puderam se vacinar por possuírem algum tipo de contraindicação.

Entenda porque é importante se vacinar contra a gripe

O objetivo da vacinação é reduzir a circulação do vírus e, consequentemente, o número de hospitalizações e risco de morte devido à gripe, já que o Influenza está relacionado a uma série de complicações como pneumonia e doenças cardíacas.

Confira as recomendações: