Mais de um ano de Pandemia: o que ainda precisamos aprender?
Mais de um ano de Pandemia: o que ainda precisamos aprender?
Em 11 de março de 2020 a OMS declarava oficialmente a existência de uma pandemia e o Brasil preparava as medidas de enfrentamento à Covid-19.
Terça, 02 de junho de 2021
Informar a população sobre os riscos à saúde apresentados pela COVID-19 é tão importante quanto outras medidas de proteção. Informações confiáveis permitem que as pessoas tomem decisões conscientes e adotem comportamentos positivos para proteger a si e aos outros.
Mais de um ano após o início da pandemia de covid-19, declarada em 11 de março de 2020, e as consequências da doença causada pelo novo coronavírus - Sars-Cov-2, ainda não são conclusivas.
Os quadros de covid-19 apresentam diferentes situações. De assintomáticos, leves ou moderados, até os casos mais graves ou críticos, onde o nível de oxigenação no sangue fica abaixo de 94%, com frequência respiratória de mais de 30 respirações por minuto, podendo evoluir para um quadro de falência respiratória ou disfunção de múltiplos órgãos.
No ano passado, com base nas recomendações de autoridades de saúde, houve um entendimento de que os casos graves seriam mais comuns em idosos e pessoas com comorbidades do que entre jovens, e que uma vez infectado poderia ficar imune por um período. Pois em 2021, com a identificação de mais variantes do vírus, começaram a surgir casos fora dos padrões. Foram identificadas reinfecções no caso de variantes, complicações e casos graves entre jovens e pessoas saudáveis e o aumento acelerado no número de casos. Foi necessário redobrar as medidas restritivas de circulação, enquanto as campanhas de vacinação não conseguiam avançar na mesma velocidade do vírus.
Embora Cientistas já tenham conseguido levantar muitos dados e informações sobre a covid-19, ainda não há medicamento comprovado capaz de atacar a infecção, nem tratamento precoce ou kit covid, com evidencias científicas. As vacinas são a única alternativa para reduzir os números de infecções, hospitalizações e mortes, além do distanciamento social e uso de máscara.
Segundo a OMS, a pandemia vive um momento crítico diante do aumento exponencial de casos desde março de 2021. As vacinas são vitais e poderosas, mas não devem ser considerados os únicos instrumentos para conter a pandemia. São imprescindíveis as ações como distanciamento social, uso de máscaras e programas de testagens para identificar e restringir novos focos de infecções e, assim, conter a disseminação do vírus.
Balanço da Vacinação em Lauro de Freitas
Até o início do mês de junho, a Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, vacinou os seguintes públicos:
- Profissionais de Saúde;
- Profissionais de Saúde Autônomos;
- Idosos em ILP’S (Instituições de Longa permanecia);
- Pessoas acima de 59 anos;
- Pessoas com comorbidades*
- Quilombolas;
- Indígenas;
- Pessoas em situação de rua;
- Pessoas com deficiência;
- Agentes de Limpeza Urbana;
- Trabalhadores da Educação (Público e Privado);
- Trabalhadores do transporte público;
- Guardas Municipais;
- Agentes de Trânsito;
- Taxistas;
- Mototaxistas;
- Gestantes;
- Lactantes;
- Puérperas;
- Bombeiros;
- Policiais Militares;
- Servidores do PROCON – Programa de Proteção e Defesa do Consumidor;
- Trabalhadores da comunicação
Tipos de comorbidades acima de 18 anos vacinados em lauro de freitas:
• Diabetes mellitus Qualquer indivíduo com diabetes;
• Pneuopatias crônicas graves;
• Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença;
•. Pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares,
• Pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
• Hipertensão arterial resistente (HAR) HAR = quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de 3 ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de 4 ou mais fármacos anti-hipertensivos;
• Hipertensão arterial estágio 3 PA sistólica >=180mmHg e/ou diastólica >= 110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
• Hipertensão arterial estágio 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
• PA sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
• Insuficiência cardíaca (IC) IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
• Cardiopatia hipertensiva Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
• Síndromes coronarianas Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós infarto agudo do miocárdio, outras);
• Valvopatias Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica;
• Estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
• Miocardiopatias e pericardiopatias Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
• Doenças da Aorta, dos grandes vasos e fístula arteriovenosas;
• Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
• Arritmias cardíacas Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
• Cardiopatias congênita no adulto Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas;
• Insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento;
• Prótese valvares e dispositivos cardíacos implantados;
• Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
• Doença cerebrovascular Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico;
• Ataque isquêmico transitório;
• Demência vascular;
• Doença Renal Crônica Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular <60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;
• Imunossuprimidos Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
• Pessoas vivendo com HIV;
• Doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividades e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ ou ciclofosfamida;
• Demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos meses; neoplasias hematológicas;
• Hemoglobinopatias graves Doença falciforme e talassemia maior;
• Obesidade mórbida Índice de massa corpórea (IMC) >= 40;
• Síndrome de Down Trissomia do cromossomo 21;
• Cirrose hepática Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;